sexta-feira, 13 de setembro de 2013

De mapa em punho...


Olhando um mapa...
O que aqui partilho , é fruto do trabalho das escritoras Margarida Fonseca Santos e Elsa Serra, através do livro Quero ser Escritor. 
Tive oportunidade de trabalhar o mapa de histórias em contexto de formação e posteriormente utilizei-o com os meus alunos.
Escrever tornou-se uma aventura!
Espero que seja do agrado de todos!


O mapa da história

Esta técnica consiste em usar o Mindmapping, usado para organizar coisas, preparar comunicações, etc, na construção de narrativas.
Ø  Pode escrever-se no centro o título ou a ideia que deu origem à história
Ø  A organização dos vários pontos é circular (sentido dos ponteiros do relógio)
Ø  A primeira coisa a escrever é a caracterização das personagens em esquema (no mapa ou numa folha à parte)
Ø  Põem-se letras diferentes para cada ponto destas caracterizações (por exemplo: A, B e C para uma personagem, D, E e F para outra, etc.)
Ø  Depois avança-se contando por tópicos cada momento da história, respeitando a cronologia dos acontecimentos
Ø  Ao avançar, distribuem-se as letras da caracterização por “capítulos” diferentes
Ø  Assinala-se o (ou os) momento de viragem
Ø  Vão-se acrescentando todos os pormenores que surgem e que são importantes (um mapa da história pode andar dias connosco a ser “alimentado” e completado com várias ideias antes de chegar à escrita)
Ø  Podem usar-se cores para ser mais fácil de consultar
Ø  Resta decidir como se vai contar a história. Começando do início e respeitando a ordem cronológica? Do fim? Andando para trás e para a frente no tempo? Aqui reside a liberdade que cada um tem para contar a sua história
Ø  Embora possa parecer que, para um conto, o esquema é desnecessário, isso já não é verdade para narrativas maiores (conto extenso, novela, romance). Permite, numa única imagem, condensar todas as ideias e manter “à vista” tudo o que queremos contar.

Santos, Margarida Fonseca, Serra, Elsa (2207) Quero ser escritor! : Oficina do Livro








domingo, 8 de setembro de 2013

Um pouco mais ...e eu fora...


Termino esta aventura com alguma insatisfação. Não pelos conteúdos, nem pelos colegas e muito menos pelas professoras.
O ambiente em que decorreu este programa, os conteúdos, os documentos de referência, as professoras e os colegas...tudo  foi 5 estrelas! 
Apesar de os meus contributos não terem sido muitos, fui estando atenta ao que os colegas escreviam e publicavam nos blogs. Todavia, o cansaço físico e psicológico com que terminei o ano letivo limitou a minha participação. Por cada vez que abria uma semana de trabalho, sentia-me entusiasmada, mas depressa o cansaço me vencia.
As referências bibliográficas foram de uma grande riqueza e as atividades propostas um desafio à  nossa criatividade. Confesso que me dá muito prazer ter um desafio e não encontrar de imediato a resposta.
Provavelmente, num outro tempo, tal como o poeta escreveu  “Um pouco mais e eu fora…” .
Mas nem tudo termina com insatisfação. Acredito que no tempo certo , todos os desafios terão um resposta.
Um abraço para todos
TM

sábado, 24 de agosto de 2013


As ferramentas digitais, como ferramenta pedagógica,  podem potenciar as competências metacognitivas e de autorregulação da aprendizagem, o pensamento crítico e a criatividade. No entanto, a  utilização destas em contexto educativo,  por si só não são garante de uma efetiva aprendizagem. Sendo uma de entre muitas  ferramentas não é condição sine qua non para a efetivação de aprendizagens de qualidade. Aliás, qualquer inovação quando é introduzida desencadeia um pico de entusiasmo, o que pode explicar a motivação de professores e alunos para a sua utilização.
Esta convicção surge na sequência do visionamento do filme Letra a Letra  que transpus para a sala de aula. Deste modo, todas as 6 feiras  apresentava um conjunto de palavras  que os alunos deveriam soletrar e cujo grau de dificuldade ia aumentando.
Esta atividade tinha sido um dos caminhos alternativos encontrados para combater o erro. 

domingo, 4 de agosto de 2013

Será que vem a propósito?
Parece-me que sim!

Carta Aberta

Querida Amiga!
Tinha intenção de te enviar um postal, mas pensei que por  carta conseguiria dar-te  conta de todas as minhas aventuras.
Estou de férias! Ou melhor, não estou. Resolvi frequentar um curso online (agora não quero outra coisa) Pensas tu: “ Esta rapariga não para!” É verdade!
Uma das atividades consistia em visualizar três vídeos. Dois deles eram de Ken Robinson e um outro de José Pacheco. Já tinha lido algumas coisas a respeito deste professor, mas não mais do que isso.
São muito interessantes, porque ambos questionam os mitos acerca da forma como aprendemos e ensinamos.
É interessante como as palavras de José Pacheco responderam a três dúvidas minhas: porque fui para professora, porque é que alguns dos meus alunos não aprendem e por que razão as cadeiras dos auditórios só têm um suporte para o braço direito? Nem calculas as dificuldades que tive. Estavam sempre a perguntar-me se a cadeira estava vazia ou por que razão ficava sempre sozinha!
A dado momento, José Pacheco perguntou à audiência quem sabia fazer a raiz quadrada. Imaginei-me a tentar responder e ficar envergonhada por não saber. Mas em abono da verdade os outros também não a sabem. Decoraram-na, segundo Pacheco. Concordas comigo quando escrevo que somos herdeiros das ideias neoliberais que valorizam o homem por aquilo que parece ser e não por aquilo que é?
Sabes querida amiga, fosse a escola uma escola onde se ensinam afetos e o mundo seria bem mais feliz. Realmente a escola que temos é uma escola de fachada, burocrática e castradora da criatividade. Muitas vezes me questiono, quantos não ficaram para trás porque ninguém lhes deu voz.
Devíamos seguir as palavras de Beckett.
“Não importa. Tente outra vez. Fracasse outra vez. Fracasse melhor.’’
Partilho contigo dois vídeos muito interessantes que me parecem tentar responder a esta pergunta: O que é aprender?
Dá notícias!
Um abraço
TM









segunda-feira, 15 de julho de 2013

Início, através deste curso de verão, da UA, uma aventura: partilhar histórias da vida  que reflitam os trilhos com os quais me vou cruzando.